O Brasil está se tornando um dos países que tem a maior censura para games. Depois da proibição de Counter-Strike e EverQuest, mais um foi banido – o polêmico Bully, da Rockstar.
Bully foi proibido no Brasil, em liminar do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
(Agradeçam ao Fdp do Flávio Mendes Rabelo, da 16ª Vara Cível de Porto Alegre.)
Assim, a empresa JPF Magazine está proibida de comercializar o produto. A medida também vale para sites e lojas.
Segundo o comunicado do site do MP, Bully é considerado nocivo para o usuário:
"Ambientado em escola de nível médio, Bully retrata, fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral. Em caso de descumprimento das determinações judiciais, foi fixada multa diária de R$ 1 mil, atualizada pelo IGP-M"
Sobre o jogo (para quem não sabe)
Bully chegou ao Brasil compatível com PlayStation 2 –mas já há versões para Xbox 360 e Wii. Em seu enredo, o jovem Jimmy Hopkins, 15, é matriculado contra a sua vontade no pior internato norte-americano e terá de se adaptar à rotina de violência.
Há diversos grupos na escola que adoram perturbar alunos e alunas. Cabe a Jimmy jogar na mesma moeda para ganhar o respeito dos colegas.
As opções são muitas: você chama uma pessoa para a briga e, quando estiver quase nocauteando o adversário, pode humilhá-lo em público, dando puxões em sua cueca.
No jogo, o dinheiro é ganho realizando alguns favores na escola. Alunos perseguidos pelos valentões podem eventualmente pagar por proteção para ir à aula. Jimmy também ganha habilidades freqüentando certas disciplinas –em educação física, ele ganha novos golpes e, em química, faz bombinhas.
